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Ninguém tem dúvidas que a prática de esportes faz bem à saúde. Mas, mais que isso, você sabia que eles influenciam no desenvolvimento motor, cognitivo, físico, emocional e social das crianças e adolescentes?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda, a partir dos 6 anos de idade, a prática de atividade física por pelo menos uma hora todos os dias. Conheça mais sobre os benefícios dos esportes nesta fase.

Saúde física

Todas as partes do corpo humano são trabalhadas e beneficiadas durante a prática de esportes. Quando se trata do coração, por exemplo, a circulação sanguínea melhora e o músculo cardíaco é fortalecido.

Os nossos músculos também ganham mais força e por consequência, melhora o funcionamento das articulações. Já quando se trata dos ossos, o esporte ajuda na fixação do cálcio, além de reduzir o risco das meninas desenvolverem osteoporose quando forem adultas.

Outro benefício é na oxigenação do sangue, aumentando a capacidade pulmonar e o fortalecimento do diafragma.

Além disso, a prática também previne a obesidade infantil, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos mais sérios desafios de saúde pública do século 21. O excesso de peso pode acarretar o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares.

Saúde mental

Praticar esportes também traz a sensação de bem-estar e maior controle de posturas agressivas. Isso ocorre porque o hormônio responsável por essa sensação, a endorfina, é liberado. A atividade física combate a ansiedade e o estresse, além de melhorar a qualidade do sono, muito importante para um crescimento sadio.

Coordenação Motora

Quando a criança tem contato direto com algum esporte, ela passa a desenvolver novas habilidades em sua rotina.

Ao jogar futebol, por exemplo, ela corre e chuta a bola. Com o passar do tempo e repetindo os movimentos, ela aperfeiçoa o que já sabe fazer, refletindo em ganhos motores. Melhorar na prática esportiva tem impacto direto na autoestima dos pequenos, deixando-os mais confiantes e felizes com o próprio desempenho.

Sociabilização e maior controle dos sentimentos

Para viver em sociedade, é necessário aprender a conviver com outras pessoas. Entretanto, não é tão simples para uma criança que é mais tímida. Isso faz com que muitas vezes, ela seja excluída.

Com o esporte, seja na aula de educação física, em treinos ou competições, as crianças e adolescentes aprendem a lidar melhor com as diferenças e limitações de outros colegas. Além disso, é um espaço para fazer grandes amigos com interesses em comum. Na prática, as crianças também entenderão melhor sobre os sensos de responsabilidade, cooperação, respeito, estratégias e disciplina.

Qual modalidade escolher?

– Crianças de 0 a 2 anos

Nesta fase, incentive o bebê a ser fisicamente ativo, como engatinhar, por exemplo. É importante ressaltar que deve ser em um ambiente seguro e com a supervisão de um adulto.

– Crianças de 3 a 5 anos

Nesta faixa etária, incentive a criança a desenvolver a coordenação motora. Modalidades como a natação, danças e os esportes coletivos são os mais indicados.

– Crianças e adolescentes de 6 a 19 anos

Para esta idade, é recomendado que sejam diariamente priorizadas as modalidades com intensidade moderada ou alta e que durem por pelo menos 60 minutos.

ATENÇÃO: apesar dos esportes oferecerem muitos benefícios, principalmente às crianças e adolescentes, realize uma avaliação com um médico de confiança e não se esqueça: leve em conta a atividade que seu filho gosta de praticar, para que a atividade não seja vista como uma obrigação.

Como forma de colocar em prática nosso propósito de melhoria contínua, a Nova Geração está realizando uma pesquisa de satisfação para identificar os fatores que podem ser aperfeiçoados, com base em nossa missão e visão educacionais. Para isso, as percepções e ideias externas, como a dos pais e/ou responsáveis pelos alunos, são extremamente valiosas para entendermos os pontos a serem melhorados de forma assertiva. Uma consultoria externa foi contratada para realizar a coleta de dados e o plano de ação que será desenvolvido posteriormente.

A pesquisa tem dois objetivos principais: entender melhor o perfil dos responsáveis pelos nossos alunos e avaliar o nível de satisfação em relação à escola, assim como colher opiniões e sugestões.

Metodologias

A pesquisa será realizada com a utilização de duas metodologias:

Quantitativa: método onde o resultado é baseado em números, de forma fechada e objetiva.  Será realizada via web, por meio de um link enviado pela agenda eletrônica.

O formulário digital foi dividido em duas etapas:

  • Parte 1: perguntas sobre o perfil dos responsáveis pelos alunos. Todas as informações são confidenciais e não serão utilizadas para outro fim.
  • Parte 2: este bloco foi separado por temas e para cada tema existem atributos correspondentes que deverão ser avaliados em relação à importância para o respondente/aluno. De 0 a 9: sendo 0, sem importância alguma ou muito insatisfeito e 9, extremamente importante e totalmente satisfeito.

Ao encerrar a pesquisa e enviar o formulário, todas as respostas são calculadas e tabuladas de forma que não serão reconhecidos os usuários que submeteram o formulário preenchido, respeitando todas as condições de sigilo e proteção de dados.

Qualitativa: método em que são utilizadas entrevistas individuais em profundidade com poucas perguntas. Entretanto, são feitas de forma ampla para captar todos os detalhes das respostas. Para esse segundo momento da pesquisa, serão chamados de 20 a 30 pais e responsáveis de forma aleatória e de todos os anos.

A Foco, empresa contratada para realizar a pesquisa, entrará em contato via WhatsApp para alinhar o melhor horário e o meio utilizado para realização da pesquisa (se via telefone, pessoalmente ou videochamada) – isso também de acordo com a disponibilidade da agenda da empresa e do entrevistado.

A pesquisa qualitativa também será aplicada de forma presencial com a participação de 10 a 20 alunos na idade entre 10 e 12 anos. As entrevistas ocorrerão em ambiente escolar.

Assim como na quantitativa, não haverá nenhum tipo de identificação nas respostas que serão tratadas posteriormente, de forma que sejam respeitadas todas as condições de sigilo e proteção de dados.

Importante: toda a condução da pesquisa está sendo feita pela Foco, especializada em consultoria externa, para zelar pela integridade dos dados e manter a confidencialidade do conteúdo.

Para dar a sua opinião na primeira fase, responda o formulário digital até 26 de novembro pelo link: https://forms.gle/AnLkznyvxrwuaWXE7

A leitura é uma rica experiência para o desenvolvimento infantil. Por meio dela, é possível desenvolver habilidades cognitivas, de comunicação e até mesmo contribuir para criarmos uma sociedade mais igualitária.

A leitura promove a cultura, estimula e enrique o vocabulário, melhora o foco e a atenção, reduz a incidência do estresse e ainda desenvolve a capacidade crítica.

Entretanto, nem sempre é uma tarefa fácil para os pais incluir esse hábito na vida da criança. Mas algumas dicas podem ajudar!

1. Dê o exemplo: crianças costumam, por natureza, reproduzir aquilo que aprendem em casa. Assim como podem absorver hábitos negativos, facilmente podem repetir os positivos.

Se os pais têm o costume de ler ou até mesmo compartilhar o momento da leitura com os filhos, fica ainda mais fácil para que os pequenos criem o gosto por livros. Quanto mais cedo começar esse contato, mais natural se torna no dia a dia.

2. Leitura x interesses:  estabelecer conexões entre livros e assuntos que interessam às crianças também é uma estratégia eficaz.

Se ela gosta de dinossauros, aviões, super-heróis, por exemplo, incentive o consumo de quadrinhos e revistas que abordem o tema. Também aposte nos mais diversos gêneros literários, como fábulas, crônicas e artigos.

Deixe os livros acessíveis, em uma estante da altura da criança ou em um baú, onde ela possa pegar quando quiser.

3. Visite bibliotecas e livrarias: ir a esses lugares e permitir que a criança entre em contato com o mundo mágico dos livros e ajuda a despertar ainda mais o interesse. Deixe com que ela explore sem pressa e vá atrás de temas que lhe chamam a atenção.

Alguns desses locais têm um cantinho especial para os pequenos, com elementos que fazem parte do mundo infantil, mesinhas e pufes para que se sintam mais à vontade na hora de ler.

4. Não pressione e nem obrigue: usar a leitura como castigo, por exemplo, faz com que a criança crie uma relação negativa com os livros. Incentive, na rotina diária, para que leia. Mas não precisa definir número de páginas. Cada criança tem seu ritmo e forma de se adaptar a um hábito novo.

5. Tecnologia como aliada: o computador e o tablet não são só para jogos. Na internet, é possível encontrar e-books e até mesmo atividades lúdicas envolvendo as obras literárias.

Além disso, especialistas da área da educação recomendam a busca por canais do YouTube sobre literatura para tornar o assunto mais atrativo. 

6. Momento e cantinho da leitura: priorize um momento na rotina para desenvolver intencionalmente esse hábito. Encaixe esse tempo, por exemplo, antes das tarefas da escola ou até mesmo antes de dormir, para relaxar a criança.

Se puder, crie um espaço em casa para a leitura, preferencialmente longe da TV para que não existam distrações. Coloque um tapete e almofadas no chão para tornar o ambiente ainda mais confortável.

Insira as dicas de acordo com a rotina da família e lembre-se que cada criança tem seu ritmo. Respeite os interesses específicos dela e incentive o hábito de ler, mesmo que seja um pouquinho por dia.   

Na minha vida escolar, não tive uma boa relação com a matemática. Acredito que muitos adultos se identificam com essa minha fala. Se eu aprendia sobre a operação de subtração, não me explicavam por qual razão eu “emprestava um”. No caso da adição, então… Por qual motivo eu tinha que “subir o tal do um”? Por que não “dois”? Aprendíamos a técnica e a reproduzíamos. Ninguém precisava compreender o processo, apenas “seguir o modelo” ou o “exemplo”, como traziam os enunciados das atividades.

Falta de conhecimento básico

Que a matemática é uma ciência complexa, nós sabemos. É um dos cursos superiores com maior índice de desistência, com assustadores 61%¹, como apontam os dados da última pesquisa realizada pelo Ministério da Educação, entre 2017 e 2019. Indo além, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA)², o maior estudo de educação mundial, indicou em seu estudo de 2018 que 68,1% dos alunos brasileiros com 15 anos não apresentam conhecimentos básicos de Matemática.

A matemática na Nova Geração

Os estudos da Nova Geração sobre a metodologia francesa do ensino da matemática iniciaram em 2006, após uma profunda reflexão da Coordenação Pedagógica e corpo docente sobre as práticas convencionais de reprodução dos conhecimentos matemáticos. Iniciava-se, então, um amplo processo de formação com a equipe da escola, com o objetivo de instituir e consolidar uma metodologia de ensino desta disciplina que trouxesse as crianças ao protagonismo.

Cabe ressaltar que a nossa escola não criou uma metodologia própria. Nós a construímos a partir dos estudos da ciência da Didática da Matemática, que tem como principais precursores Guy Brosseau e Gerárd Vergnaud, e dos programas formativos que a Coordenadora e professoras realizaram na Escola da Vila, em São Paulo. Hoje, essa metodologia de ensino é utilizada não somente na França, mas em escolas brasileiras, na Argentina e em vários países europeus.

A Didática da Matemática

A Didática da Matemática propõe quatro situações didáticas, que são disparadas pelo professor:

1- Ação: A criança (sozinha, em duplas ou em pequenos grupos), utiliza de seus saberes práticos para responder a um problema/atividade.

2- Formulação: Este é o momento de socialização dos saberes. A criança explica à turma, mediada pelos questionamentos do professor, a estratégia que utilizou para chegar ao resultado. Ao fazê-lo, se apropria conscientemente do conhecimento.

3- Validação: A turma analisa as estratégias apresentadas, validando-as ou não. Reflete-se sobre o caminho mais lógico, prático e econômico dentre o que foi compartilhado.

4-Institucionalização: O professor auxilia a turma a sintetizar este processo vivenciado coletivamente. É o momento de sistematizar o conhecimento, formalizá-lo, fazer seu registro escrito ou até a leitura do que o livro didático traz.

A criança como protagonista do aprendizado

Este percurso didático deixa evidente a participação ativa da criança na construção dos aprendizados. É possível chegar ao entendimento de um conteúdo de forma reflexiva e autônoma, o que transforma este processo muito mais significativo à criança.

Se a geração da minha época (ou que a antecederam) e a de muitas crianças e jovens das escolas da atualidade tivessem a oportunidade de vivenciar tal Didática, quem sabe esta disciplina deixasse de ser a pedra no sapato da educação brasileira, como os dados estatísticos apontam. 

Posso dizer que é um privilégio atuar em uma escola que se mobilizou a não apenas ensinar a matemática, mas que parou e se perguntou: como as crianças gostariam de aprender a matemática?

Professora Tanice Patrício Massuchetto

¹ https://www.poder360.com.br/governo/universidades-federais-tem-evasao-de-15-em-2018/

² https://www.gov.br/pt-br/noticias/educacao-e-pesquisa/2019/12/ministerio-da-educacao-avalia-resultado-do-pisa-2018

A história da educação é construída com a determinação e luta de gerações de mulheres. Somente em nosso país, 81% referem-se à presença delas entre os docentes escolares, segundo dados da pesquisa do Censo Escolar 2020, realizado pelo Inep, do Ministério da Educação (MEC).

Em todo o mundo, elas marcaram e continuam a marcar seus nomes. Conheça agora 8 mulheres que transformaram a educação e revolucionaram o mundo!

1. Marie Curie (1867-1934)

Nascida na Polônia, Marie Sklodowska Curie foi uma cientista formada em Física e Matemática pela Universidade de Sorbonne, França. Ela, juntamente com seu marido Pierre, descobriu os elementos químicos Rádio e Polônio. A partir daí, iniciaram as pesquisas sobre a radioatividade.

A cientista, inserida em um meio dominado por homens, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Oito anos mais tarde, conquistou o de Química. Ela foi a primeira pessoa a receber o prêmio duas vezes.

Além disso, desde os 18 anos era professora e lecionou em uma instituição considerada ilegal por desafiar as políticas de repressão impostas pelo Império Russo, na qual o maior público eram as mulheres, que eram impedidas de estudar.

2. Maria Montessori (1870-1952)

Sendo a primeira mulher a se formar em Medicina na Itália, Maria acabou direcionando sua carreira para o estudo de crianças, sendo também uma das educadoras e pedagogas mais conhecidas no mundo devido ao seu método educacional (Montessori), oposto aos modelos tradicionais de aprendizagem.

Ela defendia que as próprias crianças são capazes de conduzir o seu próprio aprendizado e cabe ao professor apenas acompanhar esse processo.

3. Anne Sullivan (1866-1936)

A educadora norte-americana perdeu a visão quando ainda era criança e ficou conhecida por ter sido professora de Helen Keller, uma garota surda-cega que nunca tinha recebido nenhum tipo de educação formal.

Sullivan, por meio do tato, ensinou à aluna a língua de sinais. Dessa forma, a menina reconhecia objetos e os associava às palavras, o que oportunizou que elase tornasse fluente em alguns idiomas: inglês, alemão e francês.

A educadora, no final da vida, teve sua forma de ensino reconhecida pela Temple University, além do Instituto Educacional da Escócia e do Roosevelt Memorial Foundation devido ao seu compromisso com Helen Keller.

4. Emília Ferreiro (1937 – presente)

A psicóloga e pedagoga argentina se tornou referência, principalmente para o ensino brasileiro. Ela deu continuidade aos estudos do biólogo Jean Piaget sobre a epistemologia genética, teoria do conhecimento focada no desenvolvimento natural da criança.

Sob a orientação do próprio Piaget, ela desvendou mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Com isso, muitos educadores começaram a rever métodos que estavam aplicando em sala de aula.

5. Jaqueline Moll (1965 – presente)

Brasileira, a professora Jaqueline tem como campo de pesquisa e trabalho as áreas de políticas públicas e práticas pedagógicas, principalmente tratando-se da alfabetização, educação de jovens e adultos, fracasso escolar, entre outros temas.

Além disso, ela é um dos maiores nomes quando se fala da Educação Integral e é a responsável pela implementação do programa Mais Educação, que visa a ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes para uma melhor aprendizagem no ensino fundamental.

6. Cecília Meireles (1901 – 1964)

Brasileira, nascida no Rio de Janeiro, Cecília Meireles foi poeta, jornalista e professora. Ela se destacou principalmente com sua grande contribuição à literatura infantil.

São poesias, cantigas de roda, livros e peças teatrais que até hoje são referência para educadores da área. Ela esteve envolvida em diversos movimentos culturais da época, inclusive organizou, em 1935, a primeira biblioteca infantil do Brasil. 

7. Dorina Nowill (1919 – 2010)

Ela foi uma educadora brasileira cega que criou, em 1946, a Fundação Dorina Nowill, inicialmente chamada de Fundação para o Livro do Cego no Brasil. 

Antes de criar a fundação, ela foi estudar nos Estados Unidos na Universidade de Columbia, com especialização em educação para cegos. Já no Brasil, em 1947, convenceu a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo a desenvolver o Departamento de Educação Especial para Cegos.

A sua organização sem fins lucrativos, desde a inauguração, já produziu mais de seis mil livros adaptados, 2.700 audiolivros e 900 títulos digitais.

8. Ana Mae Barbosa (1936 – presente)

Pioneira em arte-educação (ensino por meio da arte) vindo da sua sistematização da Proposta Triangular, a educadora brasileira é referência em escolas, museus e faculdades de Pedagogia em todo mundo.

A Proposta Triangular se baseia em três princípios: conhecer a história, conhecer o fazer artístico e apreciar obras de arte.

Essas são algumas das tantas mulheres que mudaram e vêm mudando o mundo para a construção de uma educação de qualidade. Você tem outra sugestão? Comente nosso artigo! 

Muitos pais se sentem receosos em incluir os filhos na rotina de atividades domésticas. Entretanto, essas tarefas quando delegadas desde cedo, podem ajudar as crianças a desenvolverem novas capacidades e valiosas lições.

Trazer as crianças para a divisão de tarefas em casa pode despertar muitos estímulos, como por exemplo: 

  • Responsabilidade
  • Independência
  • Autoconfiança
  • Organização
  • Comprometimento
  • Empatia
  • Solidariedade
  • Disciplina 
  • Senso de pertencimento

Existem várias maneiras, segundo especialistas, da criança ajudar em casa. Confira algumas:

Entre os 2 a 3 anos

Embora pareça muito cedo, algumas atividades geram um momento divertido e de exploração do mundo:

  • Guardar os brinquedos na caixa
  • Colocar os livros em seu lugar
  • Colocar a roupa suja no cesto
  • Jogar o lixo no cesto
  • Ajudar a arrumar a mesa
  • Buscar fraldas e lenços umedecidos
  • Tirar o pó das superfícies a seu alcance

De 4 a 5 anos

Com esta idade, as crianças conseguem fazer algumas tarefas de forma mais organizada que a anterior, como:

  • Dar ração aos animais de estimação
  • Limpar sujeira derramada no chão ou outras superfícies
  • Usar aspirador de mão
  • Arrumar a cama após acordar
  • Regar plantas
  • Guardar parte da louça
  • Separar o lixo

De 6 a 8 anos

A maturidade nesta fase já faz com que a participação seja maior nas atividades a seguir:

  •  Lavar a louça
  •  Pôr e tirar as louças da mesa
  •  Tirar o lixo da casa
  •  Varrer
  •  Passar aspirador
  •  Ajudar a lavar áreas externas da casa
  •  Guardar compras

Acima dos 9 anos

É nesta fase que as crianças já têm capacidades para desempenhar tarefas que necessitam de maiores habilidades motoras:

  •  Preparar lanches rápidos
  •  Limpar móveis e espelhos
  •  Trocar roupa de cama
  •  Ajudar os pais no preparo de refeições como almoço ou jantar
  •  Ajudar a limpar o banheiro
  •  Cuidar dos irmãos mais novos
  •  Fazer uma torta ou bolo (com supervisão de um adulto)

É importante destacar que cada criança tem o seu próprio desenvolvimento e que deve ser respeitado ao delegar as tarefas diárias para que os resultados sejam positivos.

Outro ponto é que essas tarefas domésticas, seja em qualquer fase da vida dos pequenos, não podem estar associadas à punição de atitudes erradas que forem cometidas. Do contrário, serão vistas como castigo e o que poderia ser uma atividade benéfica, trará a sensação de obrigação.

Também é preciso entender que nem sempre o que foi proposto ficará em perfeita ordem. Orientar e incentivar são as melhores soluções, em vez de brigar ou optar por não lhe demandar mais tais tarefas.

Por fim, tudo o que for proposto não deve entrar em conflito com o descanso, lazer e atividades escolares das crianças.

Você sabia que durante a infância é super importante incentivar a educação financeira? Vivemos em um mundo que estimula o consumismo e é preciso consciência na hora de lidar com o dinheiro.

Trazer esse assunto para o dia a dia da criança ajuda a formar adultos muito mais responsáveis e conscientes em relação às finanças pessoais. Em cada faixa etária, é possível inserir o tema de diferentes formas:

Educação financeira dos 3 aos 5 anos

Quando estão nessa faixa etária, embora ainda não tenham a noção dos conceitos matemáticos, eles já sabem o que, simbolicamente, representa um valor.

Trabalhar com ações lúdicas em brincadeiras e jogos desperta curiosidade mesmo que indiretamente sobre as finanças.

Que tal montar uma lojinha de brincadeira? Usar a imaginação e fazer notas com papéis coloridos e colocar valores, por exemplo? Colocar preços nos brinquedos da criança para que aprenda quanto vale cada um, mesmo que de forma simbólica.

Além disso, apostar no uso do cofrinho nessa idade é melhor do que simplesmente dar mesada. É importante que a criança veja que o que ela guarda vai aumentando aos poucos. Usar um frasco transparente é a dica para trazer esse estímulo visual.

Outro ponto importante é sempre que possível, no dia a dia, explicar quanto custa cada coisa: uma bala, um pacote de biscoito, um brinquedo, um tênis novo – e, porque muitas vezes, não é possível comprar tudo de uma vez devido ao orçamento familiar, além da responsabilidade ambiental e social, por exemplo.

Dos 6 aos 10 anos já é possível praticar

O cofrinho pode permanecer. Mas como a criança já entende um pouco melhor sobre matemática, inclua atividades como, por exemplo, comprar o doce que tanto quer no mercado ou até mesmo algum jogo.

Nesta fase, você também pode dar valores extras além do estipulado semanalmente ou mensalmente, quando a criança atingir uma meta estabelecida anteriormente como arrumar o quarto todos os dias. É uma forma de estimular e fazê-la entender que é preciso se esforçar para ter aquele dinheiro. Jogos como o Jogo da Vida e Banco Imobiliário também são opções para ensinar sobre finanças.

A partir dos 11 anos é hora de ter responsabilidade financeira 

A partir dessa idade, as crianças compreendem melhor a relação com o dinheiro e podem receber mais responsabilidades. Converse e explique que a quantia que está dando a ele precisa durar toda a semana e que as escolhas podem deixar com dinheiro sobrando ou faltando.

Especialistas em educação financeira recomendam não dar mais, caso falte neste período, para que seu filho ou filha perceba a necessidade de se organizar e economizar.

Seja exemplo no dia a dia

Crianças têm os pais como exemplo, não é? Então, ao incentivar e dar dicas, lembre-se que é preciso aplicar consigo mesmo para que não haja estímulo consumista em casa.

Levar os pequenos ao mercado também é uma tarefa bem importante. Antes de ir, peça ajuda para fazer a lista e quantidade de produtos.

Além disso, explique a diferença entre “querer” e “precisar” e que algumas coisas são essenciais e outras, supérfluas.

Vantagens da educação financeira

A maior vantagem de inserir esse tema na vida das crianças é o consumo consciente – tanto no presente, quanto no futuro.

Crescer entendendo a relação saudável com o dinheiro ajuda a desenvolver habilidades relacionadas à organização e ao hábito de poupar para conquistar um objetivo maior. Incentiva a responsabilidade, o autocontrole, a maior autonomia e, consequentemente, contribui na formação de adultos seguros em relação às finanças pessoais.

Quem convive com alguma criança sabe que de tempos em tempos surge alguma “febre”, ultimamente impulsionadas pelos vídeos no Youtube ou Tiktok. No momento, é a vez do Fidget Toy. Você já ouviu falar neste brinquedo?

Benefícios que ajudam no desenvolvimento

Traduzindo, os “brinquedos para inquietação” foram criados para que crianças (e também adultos), sejam estimulados sensorialmente ao bem-estar por meio do toque e sons.

Eles ganharam mais visibilidade principalmente durante a pandemia, quando as crianças ficaram a maior parte do tempo em casa, impossibilitadas de brincar umas com as outras e claro, com muita energia para gastar – o que pode gerar agitação.

Disponíveis no mercado em vários formatos, tamanhos e cores, eles são vistos por especialistas da área da saúde como uma ferramenta benéfica, especialmente para os pequenos, seja para fins educacionais como terapêuticos. 

Devido a repetição dos movimentos, os Fidget Toys têm a capacidade de aliviar o estresse, reduzir os sintomas da ansiedade, ajudam na coordenação e habilidades motoras finas, melhoram o foco e agilidade e ainda contribuem para um melhor desenvolvimento dos músculos das mãos.

Além disso, o Pop It, versão mais procurada no momento, vem sendo indicada para crianças com problemas motores e sensoriais ou que tenham o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou déficit nas relações sociais, por exemplo. 

A composição do brinquedo, geralmente, é de silicone e imita o efeito do estouro do tão conhecido plástico-bolha, trazendo a mesma satisfação e relaxamento que a mais antiga proporciona.

Outro ponto interessante é que estes brinquedos lúdicos e sensoriais podem vir a contribuir até mesmo na aprendizagem de algumas disciplinas como, por exemplo, as contas na matemática e a reduzir comportamentos repetitivos indesejados, como o ato de roer unhas.

Qual opção escolher?

Para encontrar a versão mais adequada à criança, é necessário entender o comportamento dela. Deve-se também atentar-se à faixa etária indicada em cada Fidget Toy, para evitar que ocorram acidentes com partes pequenas que possam ser engolidas.

Todos sabemos que frases ditas por pessoas do nosso convívio têm o poder de nos dar ainda mais impulso ou até mesmo nos desencorajar de algo, não é?

Quando se trata das crianças, é ainda mais importante a forma que escolhemos falar com elas. Que tal saber cinco coisas que todas elas deveriam escutar tanto na escola quanto em casa?

1. Você consegue!

Olhar nos olhos de uma criança e dizer “você consegue” dará a ela a mensagem de autoconfiança e de segurança. Entretanto, vale ressaltar que isso não significa deixar de ajudá-la e sim, que reforçar que ela é capaz de dar conta sozinha daquela questão.

Para a coordenadora pedagógica Aluah Bianchi, às vezes é necessário perceber se não estamos impossibilitando o desenvolvimento da criança. Um exemplo é quando um bebê dá sinais que quer engatinhar e agarrar algum brinquedo, mas, em vez de deixarmos que ele pegue sozinho, trazemos o brinquedo até ele, cortando um possível estímulo.

2. Qual é a sua ideia?

Dar chance para a criança pensar, imaginar e fantasiar é importante tanto na escola em sala de aula quanto em casa. Fazer com que ela participe traz maior autonomia intelectual, pois além de consumir cultura, ela também produz e atua sobre sua realidade.

3. Eu estou orgulhoso (a) da sua atitude!

Falar sobre atitudes – das boas e não tão boas – gera um processo de reflexão na criança. Dessa forma, ela consegue entender melhor sobre o próprio comportamento.

É necessário ser mais direto e elogiar algo pontual, como, por exemplo, “achei muito legal que hoje você esperou seu amigo falar na roda, pois naquele outro dia não fez isso… viu como isso é importante escutar primeiro e falar depois?’’.

Especificar a atitude ajuda no reforço comportamental, seja ela positiva ou negativa. 

4. O que você está sentindo?

Trabalhar a inteligência emocional da criança é essencial, pois refletirá também lá na frente, na vida adulta. Perguntar a ela e também contar qual o seu sentimento sobre determinada situação é algo que precisa ser trabalhado. Sempre valorizando a empatia e colocando em questão como o outro pode estar se sentindo.

Isso pode ser feito com fatos do dia a dia e até mesmo ao assistir um desenho, um filme, em que exista alguma situação cabível da pergunta.

Conversar sobre sentimentos faz com que as crianças cresçam mais abertas aos diálogos e se expressem sem medo sobre o que pensam e sentem. Assim, podem aprofundar as relações, seja na infância ou na vida adulta.

5. Você se esforçou e fez um bom trabalho!

Essa frase é destinada às crianças um pouco mais velhas, para mostrar que o esforço é necessário.

Os pais e professores precisam acompanhar esses processos e pontuar que não importam os resultados e sim o percurso.

Na família ou na escola, é importante falar para a criança, por exemplo, que percebeu que ela estudou para as provas, prestou atenção nas aulas e se dedicou nas tarefas escolares diárias e que isso trouxe bons resultados. Essa conversa produz uma maior reflexão de que os esforços compensam.

Além disso, a percepção individual de que está sendo observada pode gerar na criança o sentimento de persistência em tudo o que faz. Isso dará a oportunidade para que ela cresça com mais determinação e confiança nas próprias capacidades.

Este texto foi produzido com base no vídeo publicado no canal Mural Pedagogia, do YouTube.

Visão, audição, tato, olfato e paladar são os cinco sentidos e aprendemos sobre eles desde cedo.  A partir dos cinco sentidos é que absorvemos informações necessárias para estimular nosso organismo e desenvolvemos conhecimento sobre o mundo desde que nascemos.  

A pedagoga Danielle Stapassoli explica que as crianças até os seis anos de idade são muito estimuladas sensorialmente. “Quanto mais você conhece a relação entre os sentidos, mais você possibilita as vivências que a desenvolvem na sua integralidade”, completa.

Extraímos alguns comentários feitos pela pedagoga durante a participação no canal Mural Pedagogia, do YouTube, para esclarecer que os cinco sentidos vão muito além da definição simples de enxergar, ouvir, tocar, sentir aromas e sabores. 

1. Visão

“Ver para crer”: quem nunca ouviu essa expressão? Mais do que nos permitir perceber formas, cores, distâncias e tamanhos de objetos, a visão deve nos fazer refletir. A pedagoga faz uma reflexão sobre a expressão “ver pra crer” e sugere pensarmos da seguinte forma: “sentir para crer’’. Segundo a pedagoga, assim podemos dar importância também aos outros sentidos. 

2. Audição

A pedagoga Danielle Stapassoli lembra que na medicina chinesa os ouvidos estão ligados aos rins e a audição ao equilíbrio. O que eleva o sentido da audição para além de podermos ouvir o canto dos pássaros, uma música que amamos, a voz de pessoas especiais.

Nesse contexto da medicina chinesa, o que entra pelos ouvidos mexe com a vitalidade do ser. “As palavras e narrativas constituem as pessoas e, em termos de sociedade, as narrativas inclusive configuram realidades tanto para o bem quanto para o mal”, relata a pedagoga. Nesse caso, é importante considerar o que falar e como falar para uma criança. 

3. Olfato

Os cheiros constituem memórias. Sentir o aroma de algo no ar e lembrar de uma situação vivida é muito comum. 

Na infância, é quando as crianças constroem a memória odorífera. Quando muito pequenas, ainda não sabem exatamente distinguir os odores bons e ruins. Com o tempo, essa habilidade se desenvolve. 

No ambiente pedagógico, ressalta Danielle, o olfato ajuda no processo de aprendizagem. Um exemplo são as aulas que envolvem conceitos sobre a decomposição de alimentos, compostagem, adubação e processos de fermentação.

“É possível, por meio do olfato, até mesmo abordar a relação da vida e a morte ao explicar para a criança que enquanto um organismo se decompõe são exalados odores, mas que o processo dessa decomposição é importante para a nutrição de outra vida”, exemplifica a pedagoga.

4. Paladar

O paladar é o sistema sensorial parcialmente responsável pela percepção do sabor, mas ele vai muito além da nutrição. Para Stapassoli, o paladar também tem a ver com a cultura, pois acaba trazendo a relação do povo com os alimentos que são produzidos  em uma determinada região, por exemplo.

5. Tato

Danielle Stapassoli explica que o tato é o sentido que sustenta todos os outros. Segundo ela, é muito mais do que usar as mãos e as pontas dos dedos. Na visão, a luz precisa tocar a retina. Na audição, os sons vibram no tímpano para que possamos ouvir e, desde o útero, a criança tem estímulos gerados pelo tato.

Os sentidos e a criança

Além do que cada sentido representa por si só, é muito importante pensar que o conhecimento sobre o mundo pode ser observado pela criança por diversas perspectivas e a estimulação sensorial irá ajudar nesse processo de aprendizagem.

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